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  • Ponto T

Hoje escutamos muito o termo slow fashion no mundo da moda, mas muitas pessoas ainda não sabem ao certo o que isso significa.

Você já sabe?


Vamos começar pelo Fast fashion; Fast = rápido, essa conceito surgiu com as grandes magazines e a necessidade dos consumidores de novidades a todo momento. O termo fast fashion foi dado sendo comparado a fast food, produção acelerada. Essa é a ídeia principal das marcas voltadas ao fast fashion, trazer novidades em tempo muito veloz acelerando o consumo.

Do outro lado está o slow fasion, um termo criado para ser o oposto ao consumo acelerado. Normalmente as marcas que trabalham com novidades em tempo bem menores também se preocupam nos tecidos que são utilizados para confeccionar e vendem peças mais atemporais e versáteis. O conceito principal é desacelerar o consumo por questões ambientais e sociais.


Já ouvi muitas pessoas falando que marcas de fast fashion estão mudando os seus tecidos e se tornando mais sustentáveis. Sim, a mudança de tecidos já é um ponto positivo mas isso não significa que ela deixa de ser enquadrada como tal. Se continua trazendo novos produtos de forma acelerada ainda é fast fashion.


E porque surgiu o movimento contrário ao fast fashion?

Simples, o consumo acelerado causa muitos danos ambientais. E existe uma cultura de preços baixos que faz com que a mão de obra não seja remunerada de forma justa, virando um ciclo sem fim. Muitas pessoas trabalhando em condições precárias, muita mercadoria indo parar no lixo ( maioria demora séculos para se decompor) e o planeta pagando essa conta.









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  • Ponto T

Atualizado: 3 de fev. de 2021

Você sabia que a indústria da moda "tradicional" é uma das mais poluentes do mundo?

Pois é, eu que sou formada em design de moda há 7 anos me deparei com essa informação há menos de 3 anos, então se você não sabia fique tranquilo que sua hora também vai chegar (em alguns minutos se continuar lendo esse post).

E o que faz a moda estar no pódio e ser tão poluente?

Vamos a alguns fatos...


- Só na região do Brás e bom retiro são descartadas mais de 20 toneladas de retalhos de tecidos e roupas POR DIA gerando um absurdo de lixo textil que em muitos casos vão demorar centenas de anos para se decompor. Agora multiplica isso por mês, ano , cidades, estados e países... assustador né?

- A produção dos tecidos é responsável por 10% das emissões globais de gases do efeito estufa, segundo relatório de mudanças climáticas das Nações Unidas. Couro, lã, poliéster, algodão e viscose estão entre os tecidos mais prejudiciais no processo da matéria prima.


-No cultivo de fibras naturais como algodão ( um dos tecidos mais usados na indústria), é utilizado uma alta e nociva quantidade de pesticidas e agrotóxicos, prejudiciais não só ao solo, animais e agricultores como a nós consumidores finais.


- Usa-se uma enorme quantidade de água em todo processo para confeccionar uma roupa. Por exemplo para confeccionar um jeans são usados em média 5000 litros de água, uma camiseta 3000 litros, um par de sapato mais ou menos 8000 litros. Gasta-se em média 93 trilhões de litros de água por ano.


Esses são alguns dos pontos que foram abordados entre tantos outros. Vale lembrar que a moda é a indústria que mais emprega diretamente ( maioria mulheres) e cerca de 60 milhões de pessoas indiretamente.


E o que podemos fazer a respeito?

Existem algumas maneiras de amenizar os impactos ambientais na moda. Consumo desacelerado é uma delas, dar vida a roupas de segunda mão, compartilhar roupas, escolher roupas novas com tecidos que tenham produção menos agressiva ao meio ambiente (hoje existem várias opções com co2 neutralizado, selos ecológicos, sustentáveis, reaproveitamento de água, tingimento sem química etc.. ).

Nós como empresa devemos proporcionar roupas pensando nessa cadeia e no legado que queremos deixar ao mundo e como consumidores escolher onde e como gastar o nosso dinheiro. Viver para consumir deixou de estar na moda faz tempo.






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  • Ponto T

Hoje venho compartilhar com vocês nossa ação de natal.


Há muitos anos conheci uma mulher através dos meus pais chamada Luciene. A Lu sofreu um acidente, bateu a cabeça na piscina e perdeu grande parte dos movimentos, mas o que sempre vi nela, nunca foi uma moça com mobilidade reduzida e sim um exemplo de superação e força. Ela é extremamente talentosa e muito competente, após o acidente se formou em arquitetura e hoje da aula em universidade.


Mesmo conhecendo ela há um bom tempo e sabendo das habilidades em desenhar linhas projetando espaços, foi durante a pandemia que por uma grande coincidência uma pessoa veio me apresentar alguns desenhos de uma tal de Lu para uma possível parceria. Curiosa que sou, logo mandei uma mensagem para o número e quem era? A mesma Lu que eu conhecia porém com traços novos e coloridos.


Eu fiquei apaixonada pelos desenhos e a cabeça cheia de ideias de como usa-los.

Para começar essa parceria decidi colocar os desenhos nas embalagens de natal como pequenos cartões. Além de outras pessoas conhecerem e se encantarem com as cores assim como eu, quero que as palavras escritas neles tragam conforto e afeto em um momento onde o abraço está em escassez.


Espero que gostem e que espalhem amor em forma de palavras por ai!

Ah e 5% da nossa venda de natal será destinada a ela, para seguir em projetos futuros e como uma maneira de retribuir a arte impressa.


Eu adoro a magia do natal e a sensação de esperança e conforto que ele gera, mas acredito muito na solidariedade e empatia durante o ano todo, o olhar ao outro, a maneira de agir e falar e na constante evolução do ser humano. Justos somos melhores.









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